quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Morrer é Preciso




Nós estamos acostumados a ligar a palavra “morte” apenas à ausência de vida, e isso é um erro.
... ... Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todos os dias.
A morte nada mais é que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente. Não existe embrião sem a morte do óvulo e do espermatozóide. Não existe a borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio.
A morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo.
A fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quer ser um universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descompromissado que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta, ou o solteiro solto, que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Quer ter boas amizades? Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo. Mate a vontade de manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. Respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos nosso “eu” passado, inferior.
E qual o risco de não sermos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo nosso foco, comprometendo nossa produtividade, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa sem abrir mão da forma como pensam ou como agem.
Acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos infantilizados.
Podemos até agir às vezes como meninos, de tal forma a mantermos as virtudes de criança, que também são necessárias: brincadeiras, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, etc.
Mas, se queremos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mão, cidadão ou cidadão, amigo ou amiga) melhor e evoluído?
Então, o que você precisa é matar em si, ainda hoje, é o “egoísmo”, é o “egocentrismo”, para que nasça o ser que você tanto deseja ser.
Pense nisso e morra. Mas não se esqueça de nascer ainda melhor!!!
Autor: Paulo Angelino)

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